Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
(Os Lusíadas, Canto120) alusivo a Inês de Castro
Fontes:
Foto: Luís Filipe Coito
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1 comentários:
uma fotografia muito bonita, assim como o poema que a acompanha.
Liliana Faria
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